Ontem li esse texto e achei super interessante, vai bem de encontro com o que eu penso. Não sou uma mãe neurótica, dessas que não deixa a criança de sujar, que não pode pisar na grama, terra, areia, etc. Apetrechos esterelizados só enquanto ela era bebê mesmo (pequena). Depois o tempo foi ficando curto e a paciencia também..rsrsrsrs. E quando ela começou a engatinhar não adiantava mais ficar com frescura porque ela colocava a mão no chão, depois na boca e assim ia. Por mais que eu tentasse e ainda tento, marter a casa limpa, sempre vai ter uma poerinha em algum lugar então o melhor é relaxar e curtir muito a vida. Aqui em casa Gaby sabe bem que pode andar descalça ( no piso de madeira e quando está calor no jardim), ela brinca na terra, arranca grama, pinta com tinta, mexe com massinha, giz de cera e tudo mais que eu puder dar a ela para estimulá-la. Tem contato com nossos cachorros e sempre quando estou mexendo com água e está fazendo calor deixo ela brincar um pouco. Acho que isso tem estimulado demais minha filha.
Por isso tenho recebido elogios das meninas que trabalham comigo pelo bom desenvolvimento da minha filhota. Ela tem tentado falar de tudo e sabe se comportar bem nos lugares onde vamos. Sabe pedir licença e fala obrigada para tudo. Canta pedaços de suas músicas preferidas e imita os sons que ouve. Se Deus quiser continuaremos estimulando sempre nossa pequena para que ela se torne cada vez mais uma criança independente, feliz e esperta.
A proteção que atrapalha”
ROSELY SAYÃO
O que fazemos com o ambiente da criança? Amaciamos o chão, aliviamos os cantos, retiramos os obstáculos ...
Muitas crianças com menos de seis anos vivem hoje, tanto em suas casas quanto nas escolas, em ambientes tão assépticos que se assemelham mais a hospitais do que a espaços habitados por gente sadia e plena de vida.
Aliás, pesquisadores já relacionaram o aumento de alergias entre crianças das classes média e alta com a falta de exposição delas aos germes do ambiente natural. É a chamada "alergia do isolamento".
Hoje, escolas que querem seduzir os pais de filhos que estão na primeira infância se esmeram para apresentar um ambiente que consideram chamativo: limpo e claro, areia tratada (isso quando há areia), sem muitos obstáculos, tampouco terra e água.
O chão costuma ser macio e fofo -e para ser assim, precisa ser artificial. Fazem parte desse pacote a abundância de brinquedos de parque de plástico, muito coloridos.
Quando termina o período escolar, dá para se perguntar o que foi que a criança fez durante todo o tempo em que esteve na escola -já que muitas delas são entregues aos pais devidamente "higienizadas". higiene". Que coisa mais louca!Em casa, muitos pais até adotaram o costume oriental de deixar os sapatos à porta e só usar dentro de casa calçados destinados exclusivamente para esse fim.
Apetrechos dos mais variados tipos são comprados já no enxoval do bebê que irá nascer, para esterilizar tudo o que ele usa. O problema é que isso se estende por mais de um ano, quando a criança já engatinha, anda e faz a exploração dos espaços.
E isso costuma ser a melhor justificativa para tantos cuidados: afinal, nessa fase a criança adora conhecer as coisas pela boca, não é verdade? E como permitir que ela leve para a boca as sujeiras do ambiente?
Quando foi que esquecemos que criança combina com terra, água, vento e fogo?
O contato, o conhecimento e a exploração desses quatro elementos é muito importante para que ela crie um vínculo com a natureza, explore-a e aprenda, com essa relação, um pouco mais sobre si mesma e sobre seu corpo.
Mexer na areia e lambuzar-se com ela, brincar com a água e a terra, fazer barro e sentir sua consistência, experimentar seu sabor -por que não? Tomar banho de mangueira, sujar-se toda aos olhos dos adultos: tudo isso é possível ainda para a criança, mesmo nesse estilo de vida urbano que adotamos.Mas, parece que escolhemos consumir um determinado tipo de cuidado com a saúde que não combina com nada disso, não é verdade?
E o que fazemos, então, com o ambiente em que a criança vive? Retiramos todo tipo de perigo possível: arredondamos os cantos, suprimimos as quinas, amaciamos o chão, retiramos os obstáculos como escadas e aclives ou declives pronunciados e outras coisas mais estranhas ainda.
Tudo para evitar que a criança corra algum risco. Até os brinquedos, agora, precisam ser adaptados à idade da criança!
Mas é bom saber que o tiro pode sair pela culatra. Começar a viver em ambientes tão diferentes da realidade apenas tolhe a vida da criança, limita as suas possibilidades de aprender sobre seu corpo e de explorar o meio em que vive. Isso também desestimula sua curiosidade e não a prepara para reconhecer riscos e saber quais podem ser enfrentados e quais devem ser evitados.
Não é à toa que temos tantas crianças que se machucam em situações que elas já deveriam controlar. É bem significativo o número de acidentes com crianças grandes que caem, quebram ossos, levam pontos etc. Elas pouco ou quase nada sabem a respeito do relacionamento delas com o ambiente em que vivem.
Também, depois de elas viverem tanto tempo enclausuradas em um mundo almofadado e asséptico, tal resultado não é nada espantoso.
_______________________________________________________________
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
Ontem eu havia falado que já sabia o que ia comprar de Natal para ela... o Little People da Fazenda e comecei a pesquisar, mas o bendito está indisponível em todo canto... liguei em uma loja que costumo comprar brinquedos em SP e eles me disseram que não estão mais importando o Little People! Que pena, achava os brinquedos tão fofos e muito divertidos. Meus pais vão para o Paraguai (de novo!) agora no feriado e vou ver se eles encontram alguma coisa por lá, senão vou trocar o presente, até já marquei algumas idéias que vi no site da RiHappy. Vou começar a pesquisar mais a fundo. Quero dar um brinquedo que ela realmente vá brincar e se divertir não só agora mas depois quando for mais velha também
Outra coisa que compraremos com certeza é uma mesa para ela desenhar e brincar com masinha e tinta. Mas ainda estou em dúvida se compramos de plástico ou uma de madeira linda que vi na net...

Nenhum comentário:
Postar um comentário