segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Vida

As coisas estão voltando ao ritmo normal aqui em casa, término de férias e ajeitando algumas coisas que ainda haviam ficado pendentes. Como a Gaby está mais grudada comigo do que nunca, tenho acordado mais cedo para dar conta das coisas antes dela acordar. Nesse tempo tenho aproveitado para pintar um pouco e organizar (tentar) minhas coisas da escola. E ainda tenho feito alguns enfeites de feltro.


Na quarta fiquei em casa a tarde sozinha, ela foi para a escola e eu fiquei organizando as coisas e vi um pouco de tv, coisa que há tempos eu não fazia. Desmontei também a cama do quarto de brinquedos dela e reorganizei como eu queria, agora ele está bem próximo do ideal para mim, ainda quero comprar contact branco e encapar as prateleiras e um verde e vermelho para dar uma decorada, mas como está ja me agrada bastante. E ela adorou a idéia. O único problema é ficar lá brincando sem companhia. Que falta faz um irmão nessas horas.

Quinta fomos a São Paulo para ir ao meu Neuro, mas o trânsito estava péssimo e claro que não conseguimos chegar na consulta, então voltamos e fomos direto ao Pari, eu precisava comprar umas caixas tipo container para guardar os enfeites de Natal sem correr o risco deles mofarem ou entrar bicho. O problema é que lá as lojas só vendem por atacado e que atacado... sempre com mínimo de 250 ou mais... aí não dava né? E sem contar que aqui na cidade estava mais barato as caixas. Andamos um pouco e compramos alguns quadros e uns brinquedinhos para a pequena e fomos ao Brás. O duro é andar na chuva com criança, mas até que a Gaby se comporta super bem. Almoçamos e depois começamos a andar nas lojas. Não andamos muito, pois eu não estava gostando de quase nada, roupas muito estampadas ou vestido longos demais (me faltam pelo menos uns 30cm para servir neles...rsrsrs), então quando achei algumas blusas lisas que eu gostei, comprei e pronto, sem muito andar. Depois achei uma loja de jeans e comprei alguns, que aqui custam muito mais caro. Dessa vez não comprei roupas para a pequena, afinal seu guarda-roupa está lotado de roupas e não tem feito calor por aqui, então vamos usando o que ela ainda tem. Mas comprei algumas sandálias para ela, pois perdeu todas de uma vez.
Sexta aproveitei pra resolver umas pendÊncias no banco e fazer um exame de sangue, afinal minha menstru estava super atrasada, mas não deu em nada...mais um exame frustrado. Ainda dei um pulo em Poá para comprar alguns  itens de madeira e fazer mais algumas coisinhas aqui para casa. Visitei um ateliê de Patchwork e fiquei encantada com os bonecos feitos em feltro... é um curso meio carinho mas que acho que vale a pena ser feito. Aprenderei outros pontos e como fazer certinho as peças, então acho que irá valer a pena ser feito. Mas vou fazer na época da Páscoa, assim terei mais enfeites aqui para casa.  A noite aproveitei o friozinho que estava fazendo e fiz um caldo de feijão super gostoso e convidamos vovô e vovó para virem comer com a gente.
Sábado fizemos uma torta de maçã em família, ficou gostosa mas muito doce para o meu paladar, papai amou e a Gaby nem quis comer...rsrsrs. Como andamos, eu e papai, vendo muitos programas na antena, principalmente de reality americanos de culinária, estamos tentando fazer algumas receitas aprendidas por lá. E fiz uma lasanha super gostosa no domingo, receita mais ou menos anotada do programar Kitchen Boss. Nós amamos, fica um gosto diferente por conta da ricota.

E hoje enquanto eu estava arrumando ela para ir a escola, ela perguntou do que era o creme de pentear dela e eu falei que achava que era de morango mas que eu ia ler na embalagem e ela falou que ela mesma lia e começou a passar o dedinho por cima das letras e falar um monte de coisas... linda da mamãe, já está entendendo a função da leitura e começando a perceber como funciona.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Imaginação e leitura

Adulto é bicho estranho mesmo... esquece que já foi criança e não liga para alguns pontos importantes. Eu então, mesmo lidando com crianças há 11 anos tem horas que esqueço disso e dou minhas varadas n´água... ontem  mesmo a noite dei uma aqui em casa.
Estava contando uma história da Alice no país das maravilhas a noite para a Gaby, do livro 60 histórias para dormir e só aparece um desenho pequeno por história e ela começou a perguntar onde estavam os outros desenhos das coisas que eu estava contando... então mamãe super entendida de crianças e imaginação vira para cria e fala:
- "Filha tem que pensar com a cabeça os desenhos das coisas que a mamãe está lendo!!!"
Ela faz aquela cara de entendida, mamãe fica super orgulhosa e continua lendo até que ela encosta a cabeça no livro...rsrsrs... eu pergunto o por que e ela vira e fala:
"É para eu ver os desenhos com a cabeça mãe"
Toma anta... isso que dá não saber explicar ou querer antecipar demais as coisas. Na hora não aguentei e caí na gargalhada. O problema é que quando eu tenho crise de riso não páro tão cedo e fiquei rindo  um tempão e ela começou a rir comigo e até eu consegui me explicar levou tempo.
Tenho que ficar mais atenta a esse tipo de coisa...
A adaptação da Gaby à escola tem sido bastante tranquila. Na segunda ela chorou mais porque eu entrei na escola para entregar os materiais e na hora de sair ela abriu o bocão... dá dó mas não tem como né? Eu tenho que trabalhar e ela acaba ficando super bem na escola. Minhas aulas ainda não voltaram, então aproveitei para fazer um curso de pintura country, mas devo confessar que esperava bem mais... a professora não sabia explicar como fazer, pegava da mão e fazia ela mesma... então saí praticamente do mesmo jeito que entrei. Acabei de fazer a peça em casa, sem usar muito do que ela ensinou, usando o que eu já sabia e o que pesquisei e ficou mais legal. Então, o jeito é ir fuçando na net para aprender a fazer. 
Ontem ela ficou mais tranquila, deu uma chorada mas parou rápido. Resolvi uma série de coisas que estavam pendentes, fui ao dentista e quando sai estava començando a chover, só que a chuva começou a engrossar e choveu até pedra... peguei o papai no escritório de uma amiga dele e ficamos fazendo hora no carro dentro do mercado esperando a chuva acalmar e a água da rua baixar... quando deu uma melhorada ele pegou as coisas dele no escritório e fomos buscar a pequena na escola. 
A noite tivemos nossa segunda aula de yoga do ano, consegui mais 3 amigas para fazer e elas estão adorando!!! Que bom, assim não preciso sair de casa para continuar fazendo as aulas. Só que agora a Gaby deu para ficar chorando enquanto eu estou na aula... vai entender, nunca tinha feito isso.
Hoje aproveitamos a manhã de sol e o fato dela ter acordado um pouco mais cedo (outra coisa que temos conseguido fazer é colocá-la para dormir bem mais cedo!!) e plantamos novos pés de tomatinho e brincamos um pouco no jardim. Ainda fizemos um pouco de pintura e depois o almoço. Antes de ir para a escola, voltamos ao jardim e falei para ela não mexer no gás e expliquei que não podia, que ele era usado para fazer comida e ela vira e fala: "Não mãe, usamos óleo"... tem como não rir de uma peça dessa?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sol - até que enfim deu as caras!!!

Gente o que é isso de férias sem sol? Alguém me explica? Ou quando ele ameaça sair, vc ficar toda feliz, arruma a criança para ir brincar no quintal e quando sai cadê ele? Assim foram nossas férias até esse final de semana, quando até que enfim ele resolveu aparecer, não com força total, mas pelo menos deu para gente curtir um pouco.
Sábado brincamos em nosso quintal, montamos piscininha da pequena e tudo. Mas durou super pouco, pois logo o tempo fechou. Mas enquanto ele estava no céu fizemos uma brincadeira de basquete de esponja, dica do Baú de Diversões, do Ninho Soleil. Para quem ainda não conhece, corre que ainda dá tempo de participar. São várias dicas de brincadeiras legais, algumas meio que forçadas, mas pelo menos tentam estimular os pais a brincar junto com os filhos. Nosso álbum virtual no Facebook já está praticamente completo, as fotos que faltavam conseguimos tirar no final de semana. Mas voltando, Gaby adorou a brincadeira, se divertiu com a idéia de se molhar e brincar ao mesmo tempo e eu amei mais ainda quando brincamos de Cabra cega... fazia muito tempo que não brincava disso e tentar pegar a pequena que não dava um pio foi comédia... rsrsrs

 Ainda fizemos em bolo super gostoso a tarde, com a ajuda da pequena, que junto com o papai comeu o bolo ainda quente... eu não comi porque ainda não posso comer chocolate... : ( Mas tudo bem, a promessa valeu a pena. Na janta resolvi dar uma caprichada a mais e cumprir uma das minhas metas de ano novo, que era fazer pratos diferentes... mas vimos que isso não poderá ser feito com muita frequência...rsrsr, senão sairemos rolando!!! Fiz um arroz a piamontese e um rolê super caprichado!!! E acabamos com tudo!!! Eita gordinhos!!! 
Domingo amanheceu um sol super gostoso e aproveitamos para ir para a chácara do vovô e da vovó. Lá sim pudemos aproveitar bem a piscina. Gaby estreiou suas boinhas de braço e se divertiu a valer. Colocamos ela para descer no toboágua, a principio no baixinho, depois eu subi com ela e como bem disse papai, saí da água feito gato, estava super fria, mas ela foi corajosa e quis tentar ir sozinha!!! Como assim, uma criança de 2 anos quer descer de um treco super alto sozinha? Pois bem, ela quis e desceu várias vezes!!! Uma graça.
Depois almoçamos e ela foi comer uva com o vovô e logo viemos embora porque para variar iria chover. Mas pelo menos aproveitamos muito o final de semana com sol. 

E amanhã a pequena começará a ir para a escola, afinal preciso fazer sua adaptação e como a professora mudou, melhor começar com mais tempo...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A chupeta, a fralda e o sono

O título até parece nome daqueles filmes que tem várias partes (tipo Nárnia...rsrs) mas é o que estamos vivenciando por aqui. Estamos no processo de retirada da chupeta desde o ano passado, quando a tia Maria, professora da Gaby começou a deixá-la sem chupeta durante o dia e ela ficava bem, mas era só entrar no carro ou quando estava em casa que a coisa desandava. Tentamos fazer trocas com o Papai Noel, prometendos os melhores e mais chamativos presentes e nada adiantava, ela concordava a princípio, mas quando a gente falava que era para sempre parecia que alguém da família iria embora, ela chorava tão sentida que dava dó e a gente foi deixando... mas quando voltamos de férias, decidimos que estava na hora sim de tirar pelo menos durante o dia. E foi isso que fizemos e ela chorou horrores no primeiro dia e coincidiu com a virose que ela teve e eu cheguei até a cogitar a hipótese de ser por conta da bendita chupeta os vômitos, tese que foi descartada pela pediatra, dizendo que geralmente quando isso acontece o sintoma presente é febre. Então continuamos na saga da retirada. Combinamos que ela só usaria na hora de dormir e como ela tira (tirava) uma soneca a tarde, quando batia o soninho a chupeta entrava em ação. Acontece que a mocinha, que é mais esperta que eu e papai juntos, estava nos enrolando... pedia a chupeta, ficava com ela na boca, fingia que ia dormir, desfarçava e nada... só para usar a dita cuja. E eu que sou macaca velha, na segunda tentativa já descartei o uso dela a tarde. Se não vai dormir não tem chupeta e ponto final. E ela entendeu de boa, até o dia em que me entregou a chupeta e o porta-chupeta pela manhã para eu guardar! Fiquei super feliz e ela repetiu isso todos os dias. Mas ainda pedia a bendita durante o dia e quando eu negava era aquele  chororô. Aprendi a distraí-la quando começa a pedir a chupeta fora do horário, ia brincar com ela em outro lugar, desenhar, pintar, sei lá mais o que e estamos conseguindo passar os dias inteiros sem a mesma, nem perguntar ela tem perguntado. A noite ainda não tirei, mas sinto que estamos caminhando nessa direção. Teve até uma noite da semana que ela deitou sem nem pedir, mamou e ficou quietinha dormindo sem ao menos ver a chupeta! 
Agora a fralda  já tiramos de vez mesmo durante o dia, sem nenhum acidente e calmamente. Só que ela está com mania de ficar segurando o xixi um tempão, diz que não quer ir ao banheiro, chora quando pedimos para ir e quando faz, sai uma quantidade enorme! Eu não consigo segurar o tanto de xixi que ela segura e estou trabalhando nisso agora, explicando que ela pode ficar com dor na barriga e tal. A noite ainda não retiramos totalmente a fralda, tem dia em que ela amanhece sequinha, mas em compensação tem outros que a fralda está super lotada. Sei que o certo é levá-la no meio da noite para fazer xixi, mas cadê as forças para isso? Até teve um dia que eu falei que ela podia me chamar de noite quando quisesse fazer xixi e ela fez isso e não quis fazer na fralda de jeito nenhum. Então lá foi mamãe zumbi ao banheiro com ela... dá trabalho, mas teremos que começar. Acho que por enquanto ainda está complicado porque estamos tirando de uma vez por todas a mamadeira da madrugada. Quando isso estiver valendo mesmo ficará mais fácil controlar o xixi. A bexiga dela não ficará tão cheia como agora. 

O sono tem sido um capítulo a parte em nossa vida de férias. Ela que sempre tirou sonecas longas a tarde, não quer mais dormir! Simplesmente não dorme, quer ficar brincando, vendo tv ou fazendo qualquer coisa, menos "perdendo" seu tempo dormindo. E eu até entendo a pequena, afinal tem tantas coisas a se fazer, mas mamãe super cansa com isso né? Afinal nas outras férias eu tinha uma menininha menos elétrica aqui em casa, menos falante, menos exigente... agora tenho uma Itaipu ligada a todo vapor!!! E acha pique para acompanhar. Falei ao Bruno que precisarei de férias das férias...rsrrs. A única vantagem dela não dormir a tarde é que o sono bate bem mais cedo e estamos nos policiando para colocá-la na cama quando ele chega. Isso lá pelas 21, 21:30 estourando. Muito mais cedo que antes. Teve dia durante a semana dela estar dormindo exatamente às 21:15. Depois de uma mega birra, muitas gracinhas e pais nervosos... uma coisa que sei que temos que aprender a lidar e entender, ela estava com sono e nos testando, mas não temos sangue de barata né? Então lá foi a mocinha para a cadeirinha pensar nas artes e nós tentarmos nos acalmar, mas tudo faz parte do processo. E a levei para o quarto, dei banho e coloquei para dormir dizendo que quando eu saisse do banheiro queria ela dormindo...e deu certo. Porque geralmente eu tenho que ficar no quarto deitada na minha cama esperando ela dormir... mas aos poucos vamos ajeitando nossas arestas e concertando o que fazemos de "errado". 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Decisão

Depois de conversar com o papai, pensar um pouco mais sobre o assunto e receber alguns comentários por aqui cheguei a uma conclusão: não vou privatizar o blog (pelo menos não agora), mas serei muito mais prudente com as fotos colocadas. Continuarei escrevendo e contando tudo por aqui como sempre fiz, mas vou procurar nos preservar mais, deixar de expor tanto nossa casa e diminuir a quantidade de fotos que eu posto. 
Afinal tenho outros meios de colocar nossas fotos para que as pessoas queridas possam ver que não aqui. Então daqui pra frente, serão mais textos, fotos de lugares ou passeios, nada muito pessoal e mostrando demais nossa vida e casa.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Refletindo

Pela primeira vez desde que comecei a escrever aqui no blog estou com vontade de torná-lo privado...só deixar aberto aqueles leitores que realmente me acompanham e estão sempre por aqui. Sempre li muito sobre mães que fecharam seus blogs e em muitos casos eu pensava ser um pouco de frescura, mas depois de ver o que aconteceu com a Ana Paula, do blog http://anabinhoepietro.blogspot.com/2012/01/falsa-gravidez-de-quadrigemeos-com.html, confesso que fiquei com medo. Não sabemos até que ponto chega a loucura das pessoas, o que elas buscam em nosso blog realmente.
Não quero mudar o formato do blog, nem tão pouco apagar tudo que já tenho registrado aqui. Aqui é um lugar onde registro o desenvolvimento da minha filha, suas conquistas, nossas angústias enquanto pais e não quero perder tudo isso. Mas também não posso me dar ao luxo de deixar tudo isso tão exposto assim. Hoje sentarei junto com o papai e iremos conversar sobre isso... qualquer coisa deixarei o blog privado mesmo e quem quiser continuar nos seguindo ou lendo, terá que nos enviar e-mail para ser adicionado... uma pena, mas melhor assim. 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Simba Safari

Sem muito ensaio nem muito planejamento decidimos ir ao Simba Safari. Só estavamos esperando ver como o dia seria, de chuva ou mais ou menos. E como amanheceu sem chuva decidimos por ir. Passamos na casa da vovó e pegamos eles para podermos ir com um carro somente. Não contamos a pequena onde iriamos para ela não ficar como o Burro do Shrek...rsrsr... já chegamos? Só quando já estávamos bem pertinho que falei e ela ficou toda empolgada. O parque estava bem cheio mas deu para fazer o passeio tranquilamente. Colocamos ela na frente com a vovó para ela poder ver todos os bichos sem problemas. Compramos ração para dar aos bichos durante o passeio e fizemos sem problemas, o camelo e as corças vieram comer em nossas mãos, minha e da vovó, porque a pequena não quis dar para nenhum deles. Ela adorou ver todos os bichos bem de pertinho, mas eu achei que mudou muito o parque. Antes a gente passava com eles andando o tempo todo perto da gente, agora são poucos os que ficam totalmente soltos... devem ter ocorridos alguns problemas para eles terem mudado o sistema do passeio. Ela sentiu falta da girafa e falei que iria levá-la novamente ao zoo antes das nossas férias terminarem, mas na verdade quero levá-la ao Zoo de Itatiba, que parece ser mais interessante e ainda podemos ver os animais sendo alimentados. 


Depois saimos e fomos almoçar. E ainda passamos em uma loja para tentar comprar bolinhas para a piscina dela, mas estava lotada por conta da volta as aulas e nem andamos muito pela loja. E por falar em volta as aulas, passamos ontem na escola da pequena para pegar a lista de materiais... bem grandinha, mas com coisas que realmente são usadas por ela, pelo menos no ano passado ela usou muita tinta, massinha, folhas e cola, então não achei tão exagerado o que estava sendo pedido. Mesmo eu sabendo que iriamos em SP hoje não quis deixar para comprar lá o material por conta das lojas lotadas e ter de escolher tudo com pressa, então comprei aqui mesmo, junto com a pequena. Claro que prezei por comprar materiais de qualidade, porque como professora sei muito bem a diferença entre um bom lápis e um ruim... a criança nem consegue apontar e eles se quebram com facilidade. Comprei todo o material pedido e agora vou montar as etiquetas personalizadas da Bela (a pedido da pequena) e colocar nome em tudo. Será a primeira vez que faço isso no material dela, então quero caprichar bastante.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O medo

Não é de hoje que tenho notado que a Gaby tem apresentado medo em algumas situações. Ela ainda não define corretamente o termo porém mostra sinais claros de estar sentindo. E o medo mais recorrente vem dos uivos de cachorros, uma coisa tão forte que tem feito a pequena acordar no meio da madrugada quando ouve o cachorro da vizinha uivando e nos chama contando o que está ouvindo. E chora desconsolada por isso. Claro que sempre a amparamos, damos colo e atenção, porque acho muito importante não duvidarmos e nem ficarmos rindo desse tipo de coisa, afinal, enquanto adultos nós mesmos temos nossos medos e muitas vezes é difícil controlar a situação, imagina então para a cabeça de uma criança de 2 anos e meio?
Mas o que me chamou mais a atenção foi que ela sempre gostou das histórias que tem lobo, tipo 3 porquinhos, Chapeuzinho e assim vai. Ela nunca mostrou medo do personagem, muito ao contrário, sempre que vou ler um livro ela pergunta se vai ter lobo e chegava a torcer por ele...rsrsrs... Mas as coisas mudaram um pouco de figura depois desse final de semana. Como eu já disse, fomos no sábado na chácara um pouco a noite e lá estava uma menina (neta de um dos vizinhos) e elas ficaram brincando juntas. Mas aí teve uma hora que essa menina escutou uns uivos e saiu gritando igual doida pela casa falando que eram lobos e que eles eram malvados e tal... pronto, foi o que bastou para a Gaby voltar com essa história dos uivos e agora relacionado aos lobos. 
E então ontem ela quis ver a história dos 3 porquinhos em dvd e vimos juntas, sempre conversando sobre a situação e a história. Ela não falou em nenhum momento de estar sentimento medo do lobo. Mas durante a madrugada, acordou gritando que tinha um lobo (na verdade não consigo lembrar direito o que ela falava do lobo, só entendi a parte do lobo mesmo.... estava caindo de sono) e chorando muito. Peguei ela no colo, coloquei na minha cama e fui tentando acalmá-la. Coloquei a mão em seu coração e ele estava super acelerado...deu um dó ver minha filhota enfrentando essa situação, mas não podemos fazer mais nada a não ser acalmar a criança e conversar com ela. Afinal os medos fazem parte de nossa vida. Eles nos ajudam a enfrentar várias situações e até a preparar nosso corpo para dificuldades. 
Mas o problema é ver que isso aconteceu por ela ter contato com uma criança, cuja mãe provavelmente deve "colocar" medo nela. Sim, vejo muitos pais falando para seus filhos que se não fizerem tal coisa ou não obedecerem o lobo mal irá aparecer e comer eles. Ou falam que irão colocar a criança num quarto escuro, ameaçam que tem monstros no quarto e coisas do tipo. Esse tipo de ação não ajuda em nada a criança, só serve para formar uma criança medrosa que não respeita os pais e sim que teme as situações que lhe são faladas. Aqui em casa procuramos ao máximo tomar cuidado com tudo o que falamos a ela, para não criar situações de mal estar. Pena nem todos os pais agirem da mesma maneira... 

Andei fazendo uma busca sobre o medo nas crianças e encontrei alguns textos bem legais:

Do que as crianças tem medo a partir dos 2 anos


As crianças a partir dos dois anos sentem medos. Elas vêem ameaças terríveis onde nós adultos apenas conseguimos ver coisas normais. Não nos podemos esquecer que ter medo é um mecanismo saudável para nos protegermos de estímulos desconhecidos e também possivelmente potencialmente perigosos. Se para nós adultos existem um mundo cheio de fenómenos desconhecidos, e que nos despertam medo, já imaginou o que poderá despertar a uma criança que desconhece muito destes fenómenos.
O desconhecido desperta medo. Para as crianças quase tudo é desconhecido. O medo tem contudo uma função positiva, como por exemplo, uma criança tem medo de carros que circulam na estrada e do fogo, o que nós também incentivamos para que a criança não se aproxime de carros e do fogo. Algumas crianças têm também medo de um secador, ou medo de balões, tem medo do escuro… e quando surgem este tipo de medos não critique o seu filho, tente compreende-lo e ajudá-lo a combatê-lo.
Entre os dois e os quatro anos surgem com muita frequência uma grande variedade de medos. É vulgar ver crianças com medo de mascaras e por isso têm medo de palhaços e disfarces. Tem medo do escuro quando chega a hora de ir para a cama. Ora da mesma forma como surgem estes medos também desaparecem, mas nós como pais temos a obrigação de não os criticar e tentar compreender. Também não devemos entrar em grandes detalhes quando lhes queremos explicar qualquer coisa, pois por vezes ainda os confundimos mais. Assim o nosso papel é admitir que esses medos são normais, e sem pressioná-los, dar-lhes a nossa atenção, carinho, e mostrar-lhes que não estão sozinhos, podem descansar, pois nós estaremos ao seu lado. Mostre ao seu filho que não está sozinho e indefeso, perante algum perigo, e que será protegido. Elogie sempre que o seu filho quando conseguir concretizar algo do qual tinha medo, estimulando assim o seu comportamento.
Quando o seu filho tem medo do escuro, não o deixe sozinho a chorar toda a noite pois o que ele sentirá é que o abandonámos, e o seu medo apenas aumentará. Também não convém que o leve para a nossa cama. O que deve fazer é voltar para o seu quarto e regressar constantemente mas ir deixando os espaços de tempo cada vez maior, e mostrar-lhe que continuamos ali ao seu lado. Podemos também deixar a sua porta do quarto aberta, bem como deixar uma luz acesa, e um boneco perto do seu filho.
O seu filho poderá ter medo de pessoas desconhecidas e quando estas se aproximam para lhe falar o seu filho esconde-se atrás das suas pernas. Estas pessoas desconhecidas podem ser  pessoas de família, com quem tem pouco contacto. A melhor atitude é que seja ele a aproximar-se , sem o pressionar .
Quanto ás pessoas disfarçadas também não são muitas vezes aceites pelos mais pequeninos. Devemos respeitar as suas distancias e não pressionar a gostarem de palhaços ou do pai natal. Existem muitos medos, outro exemplo é o de cortar o cabelo. A criança não sabe quais são as situações que provocam dor e as que não. Na realidade e de uma forma geral devemos respeitar os timings dos nossos filhos, e dar-lhes confiança e transmitir-lhes carinho, e segurança. Assim como apareceram esses medos também irão desaparecer.


O medo na criança

O medo é uma emoção básica, que coloca o nosso organismo em sobre-alerta e o prepara para fugir e/ou defender-se perante a percepção de perigo. A generalidade das crianças passará por algum sintoma de medo durante a sua infância, em especial as raparigas que, no entanto, têm uma maior facilidade em ultrapassá-lo. Esta maior facilidade estará, provavelmente, ligada a uma maior capacidade em exteriorizar sentimentos e emoções que, em consonância com a ajuda dos pais, lhes possibilita uma melhor compreensão dos seus sentimentos, e leva a uma procura mais eficaz de estratégias para lidar com os mesmos.

Desta forma, ao falarmos de medos, devemos encará-los enquanto emoção saudável, com uma função adaptativa: alertar para os perigos que rodeiam.

Os medos estão ligados a etapas específicas do desenvolvimento. Apesar de serem tarefas desenvolvimentais que terão de ultrapassar, o modo e a intensidade com que os sentem varia de criança para criança, de acordo com a sua personalidade, a dos pais, entre outros factores. Com o crescimento e correspondente maturação cognitiva e emocional, a criança, com a colaboração dos pais, vai encontrando estratégias eficazes para lidar com os medos, pelo que, na sua maioria, acabam por desaparecer.

Nos primeiros tempos de vida duma criança, o seu medo está muito ligado ao receio de perda do seu cuidador, a sua figura de referência (geralmente a mãe), denominando-se de medo ou ansiedade de separação. Por volta dos 7/8 meses de vida, os bebés adquirem a capacidade de distinguir os rostos familiares, em especial o da sua mãe, em contraste com os que desconhece. Surge aqui uma fase denominada de Angústia do Estranho, caracterizada pela manifestação, por parte da criança, de medo ou ansiedade perante a presença de estranhos, ou pessoas com quem tenha menos contacto. Nesta fase, as crianças ainda não adquiriram uma competência, a da “permanência do objecto”, que consiste no saber que, quando algo (ou alguém) sai do seu campo de visão, pode voltar. Para o bebé, quando tal acontece, ele sente medo por esse objecto deixar de existir.

A partir dos dois anos, é frequente a criança começar a ter medo de ser abandonada pelos pais e, consequentemente, de qualquer separação que possa ocorrer. É igualmente nesta fase que se verifica um aumento do medo dos animais, que costuma perdurar até por volta dos quatro anos.

A imaginação assume um papel preponderante nos medos das crianças e é, com o aproximar dos três anos (altura em que a imaginação se torna mais rica e atinge um maior grau de desenvolvimento) que é potenciado o surgimento do medo do escuro, dos monstros, fantasmas, ladrões, entre outros. Este é um dos medos mais comuns entre as crianças, sendo transversal a várias culturas e civilizações. Geralmente surge entre o terceiro e o sexto ano de vida da criança, e é habitualmente ultrapassado até à entrada para a escola. Ocorre com especial incidência na hora de dormir, momento em que a criança se sente “desprotegida”, pois confronta-se com a separação física dos pais, bem como com a segurança que esta presença lhe oferece.

Com o atingir dos seis anos de idade, a criança atinge uma fase de desenvolvimento que lhe permite encarar a morte como algo irreversível, perdendo o seu lado fantasioso e assumindo uma vertente mais concreta, o que lhe provoca medo da sua própria morte, bem como a das suas figuras de referência. Verifica-se aqui uma transição do medo de separação para o medo de morte. Aí, apresenta uma associação de morte a coisas concretas, como a uma pessoa, a caixões, cemitérios, etc.

Paralelamente à entrada para a escola, e ao longo do seu curso, surgem medos ligados a esta nova etapa da sua vida, bem como aos desafios a ela associados. O medo de se expor, ter de falar nas aulas, ir ao quadro, as histórias contadas de agressão dos mais velhos, entre outros, causam apreensão às crianças. Aqui os medos estão muito ligados à identidade da criança, à sua auto-estima e sentimentos de insegurança. Poderá surgir o receio de ser diferente, ser gozado pelos outros.

Esta insegurança e medo assumem um papel marcante num espaço como a escola, pois estes sentimentos poderão transmitir à criança a sensação de impotência perante a resolução de dificuldades que até pode percepcionar como não perigosas, mas que apenas não se sente capaz de as ultrapassar. Nestes casos, é essencial que os pais e/ou educadores saibam escutar a criança, desmistificar esses sentimentos e, sobretudo, ouvi-las e ajudá-las no sentido de encontrar estratégias eficazes para a resolução dos seus medos.

Os Pais podem ajudar

É impossível os pais evitarem o sentimento de medo por parte dos seus filhos (o que também não seria salutar). Ao invés disso, podem ter um papel preponderante no auxílio da procura de estratégias que permitam à criança lidar convenientemente com os obstáculos com que é confrontada e lhe permitam ultrapassar o medo.

Os pais ao se depararem com os medos dos seus filhos, naturalmente podem manifestar confusão e algum desconhecimento sobre a forma mais adequada para lidar com a situação. Antecedente à procura de estratégias para ultrapassar esses medos, é fundamental que os pais validem e respeitem os sentimentos dos filhos, e tal passa por nunca os ridicularizar ou desvalorizar. Os medos são fruto do processo de desenvolvimento da criança, o que acarreta novos desafios. São um factor positivo, e é dessa forma que deverão ser encarados, apesar do filho ainda não ter atingido um nível de maturação que lhe permita enfrentar esse medo da forma mais eficaz.

O bem estar emocional da criança é favorecido pela existência de cumplicidade com os pais. A criança ao ter medo, enfrenta o anseio de não o conseguir ultrapassar, bem como o de ser a única que passou por este sentimento. O acto dos pais relatarem à criança que também eles passaram por situações semelhantes, inclusive uma similar à que o filho sente, fá-las sentir apoiadas e aceites, transmite-lhes a possibilidade de vencerem os seus medos e serem “grandes e fortes” como os seus pais. Procure explorar com os seus filhos formas de resolver as situações, podendo também dar exemplos de como conseguiu resolver os seus próprios medos.

A promoção do diálogo entre pais e filhos é uma das melhores “ferramentas” que se pode transmitir aos filhos. Essa abertura ao diálogo, permite deixar uma “janela aberta”, o que facilitará à criança a procura dos pais (ou outras figuras de referência) quando se sentir ameaçada, ou estiver a lidar com sentimentos perante os quais sente dificuldades em lidar. Só o acto da criança falar e explicar os seus medos aos pais, serve de alívio e, além de promover uma maior aproximação entre os pais e os filhos, é um importante passo na procura conjunta de soluções para os problemas.

Uma estratégia universal perante uma situação percepcionada como perigosa é a fuga ou o evitamento. Torna-se importante a consciencialização que, só através do enfrentar dos desafios, é que conseguimos ultrapassá-los. Recorrendo à aceitação e validação dos sentimentos dos filhos, cabe aos pais ajudarem a criança na procura da forma mais eficaz de resolução do problema, ao invés da fuga, frequentemente a primeira resposta à questão ansiogénica. Os medos, sendo marcadores do desenvolvimento da criança, funcionam como tarefas desenvolvimentais, às quais cabe à criança ultrapassar, resultando na promoção da autonomia da criança, no seu desenvolvimento emocional, que consequentemente se repercute ao nível do seu auto-conceito. O enfrentar atempado dos medos evita que, a longo prazo, estes possam possuir uma dimensão patológica resultante em fobias.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fiz algumas mudanças no layout do blog... comentários e sugestões serão bem vindas!!! Mudar faz bem!!!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Bem melhor

Gaby já está bem melhor graças a Deus. Mas antes dela melhorar tivemos que voltar com ela ao médico, porque ela não queria comer nada e estava até começando a sentir tonturas, não aguentava ficar em pé. Então depois de tentar dar almoço a ela e nada, resolvi ir ao médico. Temos dado sorte com os médicos daqui, o antendimento tem sido rápido e eles gente boa. Ela disse que a Gaby estava com a garganta irritada por conta dos vômitos e passou um remedinho, achei que ela teria que tomar soro mas não precisou. Então depois de voltarmos para casa a vovó veio passar a tarde com a gente. E a pequena resolveu aceitar comer gelatina e comeu muito bem. Vovó ficou em casa até a noite, porque ela não deixava a avó ir embora! Na terça ela já amanheceu super tranquila e com as fraldas secas, achei que seria um primeiro passo para tirar a fralda noturna, mas ainda é cedo. Vovó veio para casa novamente para ficar com ela pois eu tinha oftalmo e como estamos com pedreiro em casa (passando massa e para colocar piso no buraco embaixo da escada) não quis deixar o homem sozinho. Sei lá né? Eu sou uma pessoa super cismada e como estou conhecendo o cara agora não gosto de arriscar. Fui ao oftalmo e está tudo bem. Voltei e vovó ficou mais um pouco em casa mas não demorou tanto dessa vez. Como Gaby não tem dormido a tarde, estamos colocando ela na cama bem mais cedo, tipo umas 21:30 no máximo e ela tem dormido super rápido. E isso é uma coisa que quero continuar fazendo mesmo depois de voltarem as aulas. Porque como esse ano estou com o horário bem mais próximo ao dela, será muito mais tranquilo. 
E por falar em ter pedreiro em casa, a área que está sendo arrumada é bem pequena, mas a sujeira que fica na casa é bem grande. Fico imaginando quando formos arrumar as outras coisas que precisamos... dá até um frio na espinha pensar em trocar todo o piso da casa... aff...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Dodói

Gaby está dodói desde a quinta passada. Realmente ela não dá sorte em ir para Caraguá. Na madrugada de quinta ela acordou reclamando um pouco de dor na barriga e de repente vomitou. Não dei mais mamadeira e deixei ela dormir. Mas na sexta ela vomitou novamente e acabamos levando ela ao hospital para ver o que era, o diagnóstico foi virose. Ela tomou dramim e como não vomitou por lá a médica nos liberou. Ela chegou capotada na casa da minha mãe e deixei ela dormindo um pouco enquanto eu e papai fomos ver o preço das janelas e piso na Dicico. Vimos que vamos ter que mandar fazer mesmo as janelas porque não tem janelas de alumínio escuro prontas, mas conseguimos comprar o piso para colocar embaixo da escada. Voltamos para minha mãe e acordei a pequena para sairmos para jantar. Ela não quis comer nada e ficou o tempo todo no meu colo, sorte que comida japonesa dá para comer com uma mão só...rsrsrs... mas não foi nada legal. Chegamos em casa, ela mamou e acabou vomitando de novo. E passou o sábado assim também, toda molinha, jururu de fazer dó. Não aceitou nada, fiz sopinha, tentei dar sorinho que a médica deu e nada... fizemos gelatina de morango e ela acabou comendo um pouco. A noite fomos para a chácara dos meus pais e ela acabou comendo um pouco, talvez porque tinha mais uma menina para ela brincar ou sei lá o que. Depois de mamar em casa na hora de dormir, ela acabou soltando tudo de novo... e nem quis mamar mais. Ontem também passou o dia meio ruim, mas não vomitou mais. O intestino dela deu uma desandada, mas nada de anormal. Passou o dia com gelatina e água. Conseguiu tomar a mamadeira só que gelada e assim não teve ânsia. A noite ainda acordou algumas vezes reclamando de dor na barriga porém não passou mais mal. Está mais magrinha ainda... vamos esperar hoje para ver como ela fica. Mas parte o coração ver nossa filhota assim.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

E nas nossas férias o que tem?

Então que estamos de férias já tem oficialmente 1 semana, antes disso era somente recesso escolar. E diferente do que fiz em julho, não programei nada e nem montei nenhum roteiro mental para não me frustar se não desse tempo de fazer o que eu queria... e aí fomos viajar nas festas de final de ano e agora estamos em casa. 
Primeiro estou colocando o que ainda ficou para trás em ordem, dando uma olhada em coisas que serão doadas, móveis que estão sendo montados de outra forma, como no quarto de brinquedos da pequena, que ficou lindo mas ainda não pronto como eu quero de verdade. E correndo atrás de orçamento para as janelas... a gente ia mexer no telhado de casa mas as janelas de madeira resolveram fazer graça e apodrecer mais rápido do que esperávamos, então tem uma que nem podemos abrir e aqui em casa sem abrir janela não dá! O duro é que todo lugar além de cobrar caro pelas janelas em alumínio ainda estão pedindo um prazo de 30 dias para entregar! Mas teremos que fazer assim mesmo. Temos ainda um buraco embaixo da escada que nunca me incomodou mas ontem fui querer dar uma limpada nele e o cheiro de mofo e uma aranha marrom (que nem sei se é a tal venenosa, mas tenho pavor de pensar que sim) me assustaram muito. Na hora corri na casa da minha diretora e amiga e pedi ao sogro dela para dar uma olhada no que dá para ser feito e iremos colocar piso e arrumar bonitinho na semana que vem. O espaço lá será perfeito para guardar os enfeites de Natal e coisas que não usamos com frequência.
Fora a organização da casa, ainda estou tentando brincar mais com a pequena. Papai passou a semana em casa desenhando, saindo somente para ver obras e pode ver o quanto é cansativo a rotina daqui... e ver como é exigido paciência para lidar com as birras e os dramas. Mas estamos tendo alguns progressos, tiramos praticamente a chupeta durante o dia, com muito choro e protesto no primeiro, menos no segundo e colaboração total em entregar a dita cuja ontem... e sem ficar pedindo o tempo todo. Minha filha está crescendo. E apesar das birras estarem muito chatas, tem me deixado feliz em vários outros aspectos. Está super independente, consegue brincar mais tempo sozinha sem ficar me chamando o tempo todo. Come super bem e de tudo. Fala pelos cotovelos, sobre tudo, questiona, argumenta, que entender as coisas e o mundo. 
Ontem ela falou que estava com saudade da escola, queria ir de todo jeito. Perguntei o por que e ela disse que queria brincar com os amigos e fazer lição. Bom, a parte dos amigos não posso resolver mas da lição sim e ela adorou. Peguei umas atividades antigas que deixei guardada justamente para usar com ela e fomos fazer. Ela ficou falando que eu parecia "tia" (Oi? tipo assim, eu sou "tia" né? mas na minha escola) e se divertiu fazendo as lições, com prazer mesmo. Adora uma tinta e presta muita atenção no que é explicado para fazer. 
Depois quis ver um dvd da Barbie que eu trouxe da escola e se encantou com as 12 princesas bailarinas. Queria dançar na sala e tudo. E rodopiamos juntas e rimos muito. 
Hoje de madrugada ela ficou meio estranha, querendo vomitar mas não saia nada... somente ansia. Não consigo entender o por que, mas graças a Deus ela já está melhor. E vamos continuar assim curtindo nossas férias juntinhos, sem muitos planos, fazendo o que der e indo onde conseguirmos. Mas o mais importante: brincando muito!!!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Nosso Ano Novo

Praticamente emendamos uma viagem na outra, somente viemos para casa, lavamos as roupas e rearrumamos as malas para viajar novamente. Só não saimos mais cedo, porque papai teve que sair para resolver algumas pendências do trabalho e demorou para voltar. Mas antes de sairmos ainda levei a pequena ao pediatra porque ela havia ficado muito quente na noite anterior e ficou reclamando de dor na cabeça... então melhor ver o que é era antes de sair. Graças a Deus não era nada e esperamos o papai para sair. Como fomos somente com o carro do vovô foi aquela loucura para caber tudo nele... mas meu pai é ninja nessa arte e coube tudo. Pegamos o caminho praticamente livre até Caraguá, somente com umas paradas na serra mesmo. Gaby foi dormindo o caminho todo e quando chegou já ficou falando que queria ir para a praia. Mas não dava né, já era noite e nos arrumamos para comer alguma coisa no shopping. Na quinta amanheceu nublado mas quente e aproveitamos o quando deu a praia. Ela nem estranhou a areia e logo já quis ir para a água com o pai e por lá ficou um tempão brincando de pular ondas. Depois ficou brincando na areia de fazer castelos e logo quis ir embora. Demos um banho nela e ela mamou a capotou... dormiu um tempão a tarde e só almoçou, bom praticamente jantou, depois de acordar. A noite ainda demos uma saidinha mas logo voltamos. Na sexta o tempo ficou um pouco melhor e curtimos mais tempo a praia. Mas praticamente repetimos tudo do dia anterior... a noite fomos a uma pizzaria e a pequena não queria comer de jeito nenhum, até que o papai começou a brincar com ela e ela finalmente comeu. O sábado amanheceu super feio, nublado mesmo e ficamos bem pouco na priaia, pois o vento estava muito frio e ficamos então no apartamento. Enquanto a pequena dormia eu e papai brincamos um pouco de vídeo game... e demos muitas risadas, chegamos a conclusão de que não podemos mesmo comprar um para a gente, porque senão não vamos arrumar irmão  para a pequena e ainda teremos que arrumar uma babá para ela!!! rsrsrsr. A noite começou a chover e não parou mais... alagou a rua em frente ao prédio que a gente estava e mal soltaram fogos a meia noite... e pelo que vimos foi assim em todo o país. Mas conseguimos aproveitar muito a virada do ano, a pequena demorou um tempo para dormir mas apagou rapidinho quando deitamos. Domingo o tempo deu  uma leve melhorada e corremos para aproveitar o último dia, ela brincou muito, pegou muitas conchinhas e pulou muito na água. Mas como tudo que é bom dura pouco, tivemos que voltar para casa, afinal quem está de férias somos só nós duas e papai tem que voltar a trabalhar... mas pretendo voltar a praia antes das férias terminarem e se Deus quiser desta vez com muito sol!!!